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Hoje vamos trazer um lançamento um tanto diferente aqui no HQ VINTAGE: um conto pulp, isto é, extraído diretamente de uma das famosas "revistas pulp" dos anos 30. Não são quadrinhos, trata-se de literatura, mas de uma literatura de ação que ficou famosa por influenciar enormemente a formação das histórias em quadrinhos de super-herói.
Um destes exemplos é o MORCEGO NEGRO. Mas ao contrário do que o nome possa parecer, ele não influenciou o Batman, pois apareceu DOIS MESES DEPOIS do homem-morcego (que estreou em maio de 1939 na revista Detective Comics, enquanto o Morcego Negro apareceu na edição de julho do mesmo ano da revista Black Book Detective. De fato houve na verdade OUTRO Morcego Negro antes de ambos, mas de vida muito curta, que durou apenas seis edições, e que surgiu na revista Black Bat Detective Mistery, publicada nos anos de 1933 e 1934. Esse primeiro Morcego Negro tinha ainda menos a ver com morcegos, pois era quase um plágio do "Santo", um herói dos pulps que era mestre dos disfarces.
Já o segundo Morcego Negro, este que estamos publicando agora, foi o que "pegou" pra valer, sendo publicado até a primeira metade dos anos 50, e cujas histórias chegaram ao Brasil na revista pulp brasileira "X-9", que era publicada pela editora de Roberto Marinho. Este é o Morcego Negro que também aparece nas histórias em quadrinhos da Dynamite que a editora Mythos trouxe ao Brasil mais recentemente e que talvez você já conheça.
Apesar de ter surgido ao mesmo tempo que o Batman - o que impediu algum processo jurídico, pois ficava muito difícil provar que um havia influenciado o outro - na verdade o Morcego Negro anteciparia outros personagens de quadrinhos, como o Doutor Meia-Noite, o Duas-Caras e o DEMOLIDOR de Stan Lee.
Afinal o Morcego Negro trata da história do ex-promotor público Anthony Quinn, que é desfigurado e cegado por ácido. Ele acaba recebendo um transplante de córneas, mas por alguma razão consegue enxergar no escuro, além de seus outros sentidos terem se desenvolvido enquanto ele estava cego. Então ele adota um disfarce encapuzado para combater o crime. Assim como o Aranha, outro vigilante daqueles tempos do pulp, o Morcego Negro deixa uma marca registrada, um adesivo de papel de um morcego negro nos criminosos.
Esse conto que você vai ler foi formatado de uma forma que é possível ler ele até no celular se você quiser. O lançamento é da própria editora Mythos, que como forma de divulgar o personagem o lançou gratuitamente - vale lembrar que essa história também está em domínio público. Agradecimentos especiais ao Hidok, que sugeriu esse lançamento e editou algumas páginas, para melhorar a qualidade das imagens.
Nano vc pretende postar outros pulps? Que tal o 1º Sombra de 29 (Literatura, não o do rádio)?
ResponderExcluirBom dia, muito obrigado pela postagem!
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