Savage Tales 02 - Completa, com todos os textos em português!

 

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Hoje relançamos a Savage Tales 02, uma edição já apresentada antes pela excelente Banca do Manupe e preparada principalmente pelo Aquiles Grego (que traduziu as hqs inéditas, além de tratar as imagens da adaptação em quadrinhos do poema Ciméria). Só faltava mesmo traduzir os textos das matérias incluídas na revista... E hoje é que apresentamos aqui, com todas as páginas redimensionadas, todos os anúncios inclusos também, dando a integralidade da publicação como ela foi lançada em meados de 1973, nos EUA.

Esses artigos eram parte importante das revistas magazines da Marvel, visando talvez mostrar que as magazines não eram simples "comics books" ampliados e em preto e branco. Numa época sem internet, aliás, eu sempre curti qualquer matéria que viesse numa revista da Abril justamente porque era uma das poucas fontes das escassas informações que recebíamos não só sobre a indústria dos quadrinhos, mas também de outros assuntos, como ficção heróica, no caso. Era o caso de "Um esboço da provável carreira de Conan" que chegou a sair no Brasil na revista Conan Rei nº 4, da Editora Abril, que foi extraído justamente dessa edição de Savage Tales. Era por essas matérias que a gente ficava sabendo que as histórias originais do Conan eram textos em prosa e que foram publicadas numa tal revista americana chamada "Weird Tales". 

Então, acredito que pro fã realmente interessado em bastidores e as origens de seus quadrinhos preferidos, os textos são importantes sim, e mereçam ser traduzidos. Seja como for, quem não gosta sempre pode pular sua leitura (mas azar o seu). A nossa parte, que é disponibiliza-los em português, está aí. Bom divertimento. 

Contos da Cripta 25 - Uma viagem aos anos de 1950!

 

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Enfim, com vocês mais uma edição dos clássicos Contos da Cripta! Nesta edição temos Jack Davis, Wally Wood, Jack Kamen e Graham Ingels apresentando pérolas do terror em quadrinhos, todos capitaneados pelo editor Al Feldstein! 

Esse número é uma verdadeira viagem a um tempo e praticamente um mundo diferente: caçadores que matam apenas por esporte, maridos possessivos, assediadores, assassinos de mulheres, machistas, enfim não falta coisas pra "justiceiros sociais" terem pesadelos, e também se deliciarem, pois um a um, os vilões cometedores dessas atrocidades nessas histórias vão conhecendo a macabra (e muitas vezes irônica) vingança do destino. 

Com efeito as revistas da EC marcaram época - e escandalizaram uma nação - não só pelo conteúdo de horror, mas por seus ferinos (e progressistas) comentários sociais. Mas chamo atenção também pro humor negro e ironia principalmente no desfecho das histórias. Como diz um leitor na sessão de cartas, a concorrência "não dava nem pro cheiro!".

Dois contos mostram claras inspirações literárias: "Judy, você não é mais a mesma", é inspirado em "A Coisa na Soleira da Porta", de H. P. Lovecraft, enquanto "Amado até a Morte", é baseado em "The Chaser", um conto do inglês John Collier. Diz-se que o publisher Bill Gaines lia muito por conta da sua insônia, e quando lia algo que lhe chamava a atenção, citava essas histórias para seu editor Al Feldstein sugerindo que ele as usasse para criar suas histórias em quadrinhos. 

Pra vocês verem a força desta edição, justamente essas duas citadas histórias foram adaptadas para a série de TV da HBO, "Contos da Cripta", nos anos 90. Se você procura-las, pode encontrá-las facilmente no youtube. Bom divertimento! 

A primeira história da Patrulha do Destino em edição completa e remasterizada

 

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Esse ano também fez 60 anos a PATRULHA DO DESTINO um dos mais interessantes grupos da DC Comics, que ao longo dos anos virou uma série "cult", isto é, de relativamente poucos, mas fiéis seguidores. 

A Patrulha foi a primeira grande resposta da DC à Marvel quando ainda corria o ano de 1963 e a editora de Stan Lee estava apenas decolando. Por isso Patrulha poderia ser considerada o mais "marvel" de todos os títulos da DC nos anos 60, embora as esquisites da revista fossem dignas da revista Flash... (aliás a marvel apropriaria-se dessas esquisitices nos anos 70 na revista dos Defensores, mas esta é outra história). 

Aliás, a Patrulha também é considerada visionária por aparecer nas bancas três meses antes dos X-men, já com o subtítulo "os heróis mais estranhos do mundo", slogan que as primeiras edições dos X-men também trariam. Ambas as equipes eram comandadas por sujeitos inteligentes em cadeiras de rodas e formadas por indivíduos que eram párias para a sociedade. O escritor Arnold Drake inclusive seria contratado pela Marvel por um breve período para escrever os próprios X-men. 

No entanto, a Patrulha era inicialmente uma resposta ao Quarteto Fantástico, com uma equipe quase inteira de "Coisas", isto, é párias cujos poderes eram uma maldição. E ao contrário de Ben Grimm, o pobre Cliff Steele, o Homem-Robô não poderia nem sonhar com uma cura. Aliás, da mesma forma que Stan Lee reformulara o Tocha Humana pegando um conceito dos anos 40 e criando um novo personagem, o Homem-Robô também era uma reformulação: havia um Homem-Robô nos anos 40, criado por ninguém menos que Jerry Siegel (o pai do Superman) e após alguns anos na revista Star-Spangled Comics, sumiu de vista. Assim como nos bem-sucedidos casos do Flash e do Lanterna Verde (e do Tocha Humana), foi então aproveitado o conceito para criar um novo personagem. 

A principal característica "Marvel" nesta inusitada série da DC Comics durante a Era de Prata era que além de personagens trágicos e falhos (que não tinham nem identidade secreta), era que eles também brigavam entre si. A arte de Bruno Premiani também era mais "solta" e menos padronizada do que era exigido pelo rígido controle editorial da DC na época, bem ao gosto do estilo Marvel. E se a DC se sentia bem em responder ao Quarteto Fantástico era tão somente porque o Quarteto fora inspirado nos Desafiadores do Desconhecido, e provavelmente a coisa toda estava "entalada na garganta" dos editores da Distinta Concorrência. E se a Marvel contra-atacou "copiando" a Patrulha e lançando os X-Men, como supõem alguns, a DC não deixaria barato e após os X-Men lançaria também uma equipe de adolescentes, a Turma Titã. Em suma, naqueles anos de ferranha competição em que uma editora respondia a outra, quem mais tinha a ganhar eram os leitores, com certeza. 

Essa história já corria os scans em duas versões. A gente resolveu fazer de novo por uma razão: dar pra vocês não só todas as 36 páginas, como o melhor letramento e melhor texto possível, com imagens bacanas pra completar. Aí está o gibi como ele praticamente foi publicado em 1963. Então aproveite mais essa viagem no tempo, e bom divertimento!

60 anos dos Vingadores - Reprodução INTEGRAL da primeira edição com as cores originais!

 

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Esse ano os Vingadores fizeram 60 anos, sem muito barulho. Mas se a Marvel ou a editora brasileira não comemora, nós comemoramos.

Essa primeira história do grupo provavelmente quase todos vocês já conhecem... Mas aqui está o primeiro gibi totalmente restaurado, com as cores originais, com todas as suas 36 páginas! O L. Davi já havia feito essa remasterização para a excelente Banka do Manupe. Mas como a gente sempre gosta de dar alguma contribuição quando relança algo no HQ Vintage, traduzi as propagandas dos gibis da Marvel, passei todas as páginas para terem exatamente o mesmo tamanho e com bordas mais próximas da revista original que saiu lá em 1963. Em suma, creio que deva ser a versão mais fidedigna dessa revista que você possa encontrar, salvo, claro, a original em inglês. 

Espada da Feitiçaria 03: Grandes Astros dos quadrinhos se reúnem pra dar uma força!

 

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Com vocês, mais uma edição de "Sword of Sorcery" (Espada da Feitiçaria, numa tradução literal), a revista que a DC lançou nos anos 70 para publicar as aventuras de Fafhrd e Gatuno Cinza, a dupla de aventureiros de espada e magia criada para os pulps por Fritz Leiber. Pra quem não sabe, nos EUA essa dupla só perde em popularidade neste gênero de história para o próprio Conan. A DC na época tentava competir com o grande sucesso da Marvel como podia, e foi então atrás da segunda melhor série literária desse tipo de história já que haviam perdido a primeira. 

Esse número no entanto é o primeiro a não trazer uma adaptação de Fritz Leiber, mas uma história original pelo escritor Denny O'Neil e se não pesquisássemos poderíamos cair muito bem, porque o tom é o mesmo, e poderia realmente ser uma história  tirada dos livros. Outra coisa que chama a atenção é que o desenhista Howard Chaykin não estava conseguindo cumprir os prazos, e teve uma ajuda primeiro do desenhista Ron Sutton (sem parentesco com o Tom) que era pra fazer a arte-final inicialmente, mas acabou desenhando várias páginas. Aí foram chamados outros pra fazer o resto da arte-final, e esses outros eram nada menos que Bernie Wrightson, Walter Simonson, Dan Green e Alan Weiss, é mole?

Então sem mais delongas, se prepare para mais uma aventura completa, em 24 páginas de quadrinhos, com começo e meio e fim numa única edição - onde ninguém precisa ler nada antes pra entender a história - como nos bons e velhos tempos. Bom divertimento!

Rawhide Kid 20 - Nosso herói abre mão de suas armas!

 

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E com vocês mais uma edição que pode ser inédita ou não no Brasil de RAWHIDE KID - pelo menos não se tem registro dela no Guia dos Quadrinhos, e com certeza para a maioria de nossos leitores ela é inédita sim. 

Neste número, Rawhide Kid desiste de suas armas, como condição imposta por uma suposta "anistia" por seus crimes... E com nosso justiceiro desarmado, um bandido local está pronto para fazer a festa sem ter ninguém por perto para impedi-lo! 

E ainda um conto sobre a volta de um pistoleiro para sua cidade natal com um interessante plot twist no final, e outro conto curto sobre... o dia em que o Rawhide Kid foi derrotado! Como isso pôde acontecer? Só lendo pra saber. Bom divertimento. 

EERIE nº 12 - Adaptações de Edgar Alan Poe e Robert Bloch, entre outras surpresas!

 

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E com vocês, enfim, mais uma edição da EERIE, a revista de terror da Warren, que com sua "irmã", Creepie, deram origem a revista brasileira "Kripta", lançada pela RGE nos anos 70. 

Esse também é o primeiro número de Eerie sem Archie Goodwn na edição, com o próprio James Warren assumindo as rédeas de editor. Algo interessante notar é como proliferam aqui histórias escritas pelos próprios desenhistas, embora TOM SUTTON no caso só esteja adaptando para os quadrinhos o famoso conto "A MÁSCARA DA MORTE RUBRA", de Edgar Alan Poe. Outra adaptação de um conto literário é "MESTRE DO PASSADO", basicamente um conto de ficção científica de ROBERT BLOCH (o autor do livro PSICOSE), aqui adaptado para os quadrinhos por um tal de Craig Tennis e com desenhos de Al McWilliams (não confundir com Al Williamson, ainda mais que o estilo dos dois seja parecido). 

Mas também temos coisas originais a destacar, como uma história escrita e desenhada por JOHNNY CRAIG, que quem acompanha a Contos da Cripta já deve conhecer, aqui você pode ver como seu estilo se desenvolveu anos mais tarde. Um detalhe que os mais perspicazes já devem ter notado: Johnny Craig é o mesmo JAY TAYCEE cujas histórias já vimos em números anteriores de Creepy e Eerie. Ele por um tempo teve que usar o pseudônimo para despistar seu empregador na DC Comics que ele andava violando o contrato trabalhando pra outras casas editoriais. 

JOE ORLANDO também escreve e desenha sua própria história, assim como os "novatos" (na época) Jeff Jones e Ric Estrada. A impressão que tenho é que Warren, de repente sem seu editor e principal escritor, resolveu estimular os desenhistas a criarem o próprio material. Ah, e sobre a nossa capa, pra quem não notou a assinatura: sim, é de DAN ADKINS, o conhecido ilustrador de Namor, o Príncipe de Submarino na Era de Prata, aqui fazendo um trabalho de pintura, como em geral eram as capas para as revistas da Warren. Interessante ver como ficava o estilo dele usando outros materiais, não é não? 

Arion 03 - Mais uma edição inédita no Brasil!

 

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Com vocês mais uma edição inédita no Brasil, continuando a SAGA DE ARION, cronologicamente falando o primeiro super-herói da DC, já que ele "existiu" 45 mil anos atrás! Neste número vamos descobrir um dos segredos do "cristal do carneiro", além de ver a primeira batalha do cerco de Thamuz contra a Atlântida... e a volta do maligno Darn Daanuth! As coisas começam a "esquentar" nessa série. Bom divertimento. 

Martin Mystère: A Caveira do Destino - Em Cores!

 

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Enfim postamos mais uma aventura COMPLETA de Martin Mystère em CORES! Lembra-se do filme "Indiana Jones e a Caveira de Cristal", de 2008? Muito antes de Indy lidar com esse misterioso artefato de cultura pré-colombiana, nosso detetive do impossível já ficara - mais ou menos - na frente deste mistério lá em 1983, portanto 25 anos ANTES do filme de Steven Spielberg! 

Por uma série de coincidências, Martin se vê tragado para um mistério do qual não entende muito bem... E que na verdade só nós leitores ficaremos realmente a par de toda a trama. Uma história insólita e bem diferente de Martin, em comparação aquelas apresentadas até agora. Então fique com mais essas 200 páginas de ação e suspense... bom divertimento! 

60 Anos do Homem de Ferro - Primeira aparição em versão facsímile!

 

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Em 2023 o Homem de Ferro fez 60 anos, e como ele está morto no universo dos cinemas, o pobre coitado não tem recebido atenção nem nos quadrinhos, pra não chamar muita atenção para Tony Stark e ajudar a emplacar seus "sucessores" nas telonas. Mas como a gente trabalha só com QUADRINHO, que é O QUE VALE, vamos fazer uma pequena homenagem aqui.

Doze anos atrás, em 2011, fui em quem traduziu e diagramou pela primeira vez na íntegra Tales of Suspense 39, com a primeira aparição do herói. Era o scan de uma revista antiga, surrada pelo tempo. Passaram anos e vieram outras versões desse scan. O L. Davi, colaborador da excelente Banka do Manupe, então finalmente nos presenteou com uma versão não apenas remasterizada, mas usando a edição FACSÍMILE, isso é, uma cópia IGUAL a original, recentemente lançada pela própria Marvel Comics. Se trata exatamente das cores originais, inclusive com os anúncios, tudo como se fosse acabado de sair "quentinho" da gráfica, sem a deterioração do tempo, mas respeitando a revista original em cada detalhe. 

Essa é a edição que o Davi fez usando minha tradução e letramento como base e lançada pela Banka do Manupe, com o único acréscimo aqui que eu editei as páginas pra ficarem do mesmo tamanho - uma mania "perfeccionista" que não faz diferença alguma, só ajudaria se alguém fosse imprimir a revista... Mas acredito que assim a visualização fica mais "realista", como segurar o verdadeiro gibi nas mãos. Enfim, se você conhece essa revista, eis a que considero a melhor versão dela feita até agora... Bom divertimento.