terça-feira, 31 de outubro de 2023

Especial de Halloween - O primeiro número da Câmara do Horror!

 


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É isso aí seus "diabinhos". Conseguimos preparar uma postagem para o Halloween, o Dia das Bruxas, ou seja lá como você queira chamar! E não se engane com o número 12 na capa... Essa é a primeira edição da CÂMARA DO HORROR, a revista irmã da Contos da Cripta! Feita pelo mesmo time de diabólicos escritores e desenhistas das histórias de terror que você já conhece, aqui em começo de carreira. 

Como de praxe naquela época, a EC apenas mudou o nome de uma revista antiga: War Against Crime (Guerra Contra o Crime). Com efeito, já haviam aparecido duas histórias da "Câmara do Horror", apresentadas pelo Guardião da Câmara, nos números 10 e 11 de "War Against...". Assim como aconteceu com a Crime Patrol que virou a Cripta do Terror, no mesmo mês a "War Against..." virava Câmara do Horror. A EC dava assim início a NOVA TENDÊNCIA!

Nesse primeiro número temos o consagrado Johnny Craig, aqui apresentando a história de abertura, afinal ele era o desenhista principal das histórias do Guardião da Câmara; Uma história desenhada pelo mitológico Harvey Kurtzman, praticamente em início de carreira; o também em início de carreira Wally Wood, arte-finalizando a arte de um tal Harry Harrison; e fechando o pacote, Al Feldstein apresenta "Trem do Terror", uma das mais comentadas histórias que já fez (e que dá inclusive o título de um encadernado recente com o trabalho dele que a editora Fantagraphics lançou nos EUA!). 

Então, sem mais delongas, pegue seus doces... e bom divertimento!

sábado, 28 de outubro de 2023

E-MAN: O excêntrico super-herói cult da Charlton Comics!


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O lançamento de hoje é especial porque vamos trazer algo bem raro nos scans em português... uma revista da CHARLTON! A Charton foi a editora de onde vieram o Capitão Átomo, o Besouro Azul, o Questão e o Pacificador, entre outros heróis, mais ou menos conhecidos, que foram adquiridos pela DC Comics em 1984. O que alguns de vocês talvez não saibam que nem todos os personagens da Charlton foram comprados pela DC, e destes o mais "famoso" lá nos EUA se trata de uma série "cult", ou seja, muito querida por um pequeno grupo de seguidores que garantiu sua sobrevida por anos. Este super-herói se chama E-MAN, e justamente agora em 2023 está completando 50 anos motivo que tínhamos que lançar sua primeira edição de estréia pelo menos até esse mês de outubro (data de capa da revista original).


E-MAN foi criado pelo escritor Nicola Cutti e o desenhista Joe Staton; Nicola foi um subestimado autor de histórias em quadrinhos, que também assinou sobre a alcunha de "Nick Cuti", e deve ser mais conhecido por algumas histórias publicadas aqui no Brasil na revista KRIPTA. Alguma coisa dele também devem ter saído na SPECTRO e nas revistinhas coloridas de terror da RGE, já que Cutti foi funcionário por alguns anos da Charlton e escreveu muito material para eles. Já Joe Staton os leitores devem lembrar dele das hqs do Lanterna Verde e da mini-série MILÊNIO, um dos mega-eventos da DC. 


E-MAN conquistou um segmento fiel de leitores pelo bom-humor e carisma do casal protagonista das histórias, o herói "E-Man" (Homem de Energia) propriamente dito, e Nova Kane, que com o tempo ganharia poderes também. Em plena Era de Bronze onde a moda eram heróis angustiados e preocupados, as personalidades descontraídas de E-Man e Nova eram um diferencial em relação aos outros gibis. No entanto, a publicação inicialmente conheceu apenas 10 edições, já que a própria Charlton preferia publicar material licenciado de desenhos e séries de TV do que focar em propriedades próprias. Seus baixos salários também afastaram muitos bons autores, e quando Staton foi para a DC, perdendo seu co-criador, o gibi passou a republicar o que já tinha sido lançado (uma prática recorrente da Charlton). Mas as republicações ajudaram a manter viva a chama de ir encontrando novos leitores. 


Em cada vez mais convenções de quadrinhos, os fãs traziam seus gibis do E-MAN para Joe Staton autografar, e ele queria retomar o personagem. Já que a Charlton não queria publicá-lo, ele convenceu a FIRST COMICS, editora onde assumiu a direção de arte, no começo dos anos 80 a comprar os direitos do E-MAN, com um acordo que o pagamento pela arte da nova revista seriam os royalties do personagem, dando assim sua posse futura para o próprio desenhista. E é por essa razão você não viu E-MAN como mais um super-herói da DC após Crise nas Infinitas Terras. Na First Comics, a revista do E-MAN evoluiu até mesmo para um tom de paródia às outras séries de super-herói (e isso antes mesmo das Tartarugas Ninjas e da Liga da Justiça de Giffen & Dematteis), e sem as amarras do comics code, pôde ousar mais ainda. 


E-MAN foi precursor de muitas coisas: o ser de energia sensciente que se transforma em humano fará você lembrar da heroína HALO e do heroi ABERRAÇÃO CÓSMICA - mas E-MAN veio ANTES de ambos; Aliás note nessa história publicada em 1973, como a narrativa é enxuta e com pouco texto, lembrando mais um gibi dos anos 80 do que da década a que pertencia. Isso aconteceu porque Nicola Cutti antes de ser um escritor era também um desenhista; ele só não desenhou E-Man e outras séries da Charlton porque seu traço é mais cartunesco, da escola "underground" norte-americana, mas tinha uma enorme orientação ilustrativa para as histórias que escrevia, sabendo que não precisava por exemplo escrever coisas óbvias ou descrever o que já estava na imagem. Se ao ler esse quadrinho você não achar nada demais porque cresceu lendo histórias nesse formato, lembre que em 1973 a prática era bem diferente. Se você ver outros gibis daquele mesmo ano, vai ver o quanto E-Man nesse sentido era revolucionário - e não foi acaso o "culto" que a revista se tornou. 


Nicola Cutti e Joe Staton disseram que a grande inspiração para a criação de E-Man foram as histórias originais do Homem-Borracha por seu criador Jack Cole. Naquela altura, nos anos 70, Homem-Borracha há alguns anos não estava mais nas bancas. Diante de tantos heróis angustiados e depressivos, eles queriam sair do melodrama típico da Marvel que havia levado a DC a ir pelo mesmo caminho, e apostar num herói que ao mesmo tempo era ingênuo e excêntrico. Sendo uma criatura cósmica, E-Man realmente não carrega nem maldade, nem cinismo. É uma "criança estelar". E era inevitável que a dançarina de boate Nova Kane, após conhecer tantos homens cínicos, mesquinhos e de segundas intenções, se encantasse com alguém realmente bom, que não poderia ser mesmo DESTE mundo. Nova Kane também se destaca pela personalidade companheira, simpática e amável se diferenciando totalmente da relação passiva-agressiva que muitas "namoradas" de super-heróis, de Lois Lane a Gwen Stacy, tinham com os super-heróis daquele tempo. Mais do que "namorada" de herói, o co-protagonismo dela se torna algo essencial para a série, levando ela a ser um personagem feminino pioneiro, numa época em que mulheres ainda tinham apenas papéis secundários nos quadrinhos. Um dos maiores elogios para os roteiros de Cutti era justamente a relação entre a dupla e os diálogos espirituosos entre os dois. 


De fato, essa primeira história não é perfeita, mas devemos fazer uma concessão lembrando da época em que foi publicada, um tempo mais ingênuo dos quadrinhos. Também não era nada fácil criar toda uma história de origem e ainda confronto com um vilão em apenas 16 páginas, tendo assim que "pular" detalhes narrativos que podem parecer coincidências ou "conveniências" demais. Sobre os poucos problemas dela, eu prefiro comentar mais no nosso CHAT no TELEGRAM, pra não colocar spoilers aqui e estragar sua leitura. 


Ah, sobre as 16 páginas, não se preocupe: o gibi não é só isso. Ele vinha com uma apresentação "back-up" de 8 páginas, uma surpreendente série chamada O CAVALO (The Knight) sobre uma organização chamada CHESS (Xadrez) que parece muito com... o CHEQUE-MATE, da DC Comics! Poisé, se trata de uma organização secreta que tem seus agentes denominados e com funções semelhantes a peças de xadrez. E isso foi publicado pelo menos 13 ou 14 anos antes que Paul Kupperberg levasse essa ideia para o Universo DC. O argumento dessa criação também é de Cutti (pra ver a potência criativa do homem), e os desenhos de TOM SUTTON, que você já deve conhecer da Marvel e da Warren (Creepie e Eerie). 

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Sargento Fury 42 - Mais uma aventura inédita do Comando Selvagem!

 


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Com vocês mais uma edição inédita de Sargento Fury e seu Comando Selvagem, a publicação original de Nicholas Fury, direto dos anos 60, contando suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial! 

Acontece de tudo nesta edição: Dino, Fury e Eric (exatamente nesta ordem) saem sem permissão, o que é uma infração militar (e se a ausência durar mais de oito dias é considerado deserção). Tudo para salvar a irmã de Eric que vive em Berlim e está na mira da S.S. porque eles já suspeitam das ligações dela com a resistência alemã contra Hitler. Em meio a tudo isso o Comando Selvagem é mandado pra uma missão de explodir uma fábrica de munições, e sem o Fury por perto, o Capitão Sawyer dá o comando para ninguém menos que Bull McGiveney, o odiado sargento do esquadrão rival ao Comando Selvagem na Companhia Audaz. Como é que tudo isso vai acabar? Só lendo para descobrir! Bom divertimento. 

sábado, 21 de outubro de 2023

Flash Anual 01 - Edição Remasterizada!

 


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E seguimos com mais uma edição remasterizada - com imagens restauradas, nova tradução e letramento, agora no formato original - das primeiras histórias de WALLY WEST como o FLASH. Nesse seu primeiro anual, o herói viaja até Hong Kong para descobrir os segredos do "Kung Negativo", uma variedade de Kung Fu que permite aos seus mestres o controle das próprias vibrações - e vibração é com o Flash mesmo!

Essa história se passa entre as edições 04 e 05 da revista regular do personagem naquela altura, motivo que a apresentamos agora. E não, não estou numa "vibe kung-fu" (como alguns podem achar pelo nosso último lançamento), mas por uma estranha coincidência/sincronia do destino, na lista de tarefas a seguir a "Punhos Mortais do Kung Fu" estava o Flash Anual, que só fui ver que se tratava de artes marciais quando fui traduzir! São os mistérios do oriente. Bom divertimento. 

domingo, 15 de outubro de 2023

Os Punhos Mortais do Kung Fu - Detonante segunda edição!

 


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Enfim, entregamos a vocês a segunda edição dos PUNHOS MORTAIS DO KUNG FU! Está completa, com todas as matérias inclusive traduzidas. Cada pedacinho da revista original está aqui, inclusive aqueles que você não quiser ler... fica a sua escolha.

Algo curioso sobre a cronologia das histórias do Mestre do Kung Fu publicadas em "Punhos..." é que a exemplo da Espada Selvagem de Conan, enquanto no gibi "Conan, o Bárbaro" as aventuras do cimério eram publicadas numa sequência cronológica, Punhos Mortais do Kung Fu também trazia as histórias de Shang Shi numa cronologia diferente do gibi em cores "The Hands of Shang Shi - Master of Kung Fu". Enquanto as histórias da mensal seguiam uma cronologia sequencial, "Os Punhos..." era mais "randômico", passando num momento cronológico diferente, geralmente no passado em relação a revista colorida.

Então se você já leu a "Coleção Histórica Marvel: Mestre do Kung Fu" da Panini, vale ressaltar que as histórias publicadas aqui NÃO FORAM REPUBLICADAS PELA PANINI (com exceção das próprias reimpressões de Master of Kung Fu em "Os Punhos..." que a Marvel fez na época) - e muitas continuam inéditas no Brasil até hoje. Mas essa é uma lacuna que será plenamente sanada pela ERA MARVEL, essa união de pessoas com o ambicioso objetivo de organizar e publicar todas as revistas do Universo Marvel. Então baixe essa revista, e a curta nesse final de feriadão. Bom divertimento!

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Contos da Cripta - Agora o bicho vai pegar!



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Sexta-Feira 13, dia de assombros e superstições... e Noite de Contos da Cripta! Tempos atrás eu disse para os leitores terem paciência, que a qualidade da revista Contos da Cripta foi algo que foi se desenvolvendo aos poucos... Mas quando a gente chegasse em determinada edição, "o bicho iria pegar".

Pois chegamos na tal edição, e não estávamos brincando sobre os "bichos", como você lerá logo na primeira história. Ela é nada mais, nada menos que desenhada por JACK DAVIS. Poisé, é a partir deste número que Davis assume a arte das histórias do Zelador da Cripta, e o editor/escritor Al Feldstein passa a se concentrar mais nos roteiros da linha EC, como visível melhorias. BILL GAINES também está cada vez mais envolvido na produção das histórias, o que também pode explicar essa evolução.

Além de Gaines, essa edição também tem um ilustre "escritor póstumo": EDGAR ALAN POE, sim, o próprio mestre gótico do macabro! A história "Poder da Sugestão" é baseada no clássico conto "Os Fatos no Caso do Sr. Valdemar". Quem já leu esse conto pode compará-lo com essa nova versão/adaptação de Gaines e Feldstein. 

Também é a partir deste número 24 que a Contos da Cripta começa a viver, na minha opinião, o seu "período áureo". A partir daqui cada número vai sendo melhor que o outro. Além do citado Davis, só nessa edição temos WALLY WOOD, JOHNNY CRAIG e GRAHAM INGELS desenhando os outros contos. Em que gibis tantos titãs já compartilharam as mesmas páginas? 

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Raio Negro nº 9 - Edição Remasterizada e completa!

 


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Voltando com mais uma edição remasterizada do RAIO NEGRO, direto dos anos 70, agora com tradução integral e novo letramento, além das imagens e cores restauradas!

Após de uma saga de 8 edições, finalmente temos uma história "one-shot", isto é, numa única edição, como nos bons e velhos tempos! Esse número é até indicado pra quem nunca deu muita bola pra série até agora, afinal aqui está uma história completa, com começo, meio e fim (embora NÃO SEM CONSEQUÊNCIAS na vida do nosso herói, mas pra saber o que acontece, você vai ter que ler até o final!).

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Savage Tales - Conan fica mais bárbaro!

 


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Hoje vamos relançar uma revista já lançada pela excelente banka do MANUPE. A revista está exatamente como ele fez: Todas as histórias foram remasterizadas com qualidade, no formato original e tradução integral. Então o que tem de novo? Basicamente a tradução da página de texto e duas páginas de anúncios da Marvel. Também foram inclusas as páginas de propagandas de produtos (essas sem tradução, mas restauradas). A razão desse relançamento é simples: como o número 02 tem uma grande quantidade de máterias que não foram traduzidas, e vamos relançá-las com a tradução dessas matérias, então vamos começar do começo, por que inevitavelmente quando lançarmos a 2 alguns vão pedir a 1... Então aqui está, completíssima, sem tirar nem pôr!

Savage Tales não foi a primeira revista em preto e branco da Marvel... na verdade Spectacular Spiderman Magazine, lançada em 1967 foi, embora só o primeiro número tenha sido em PB, e o segundo já em cores (ambas já foram lançadas pela equipe da ERA MARVEL, é claro). Em 1971 Roy Thomas convenceu Stan Lee a tentar de novo, embora o publisher da Marvel até então, Martin Goodman, tivesse receio que "quadrinhos maduros" poderiam despertar uma nova "caça às bruxas" contra os quadrinhos e não quisesse apoiar muito a iniciativa. Mas Goodman já tinha vendido a Marvel e estava fazendo hora extra no cargo, então permitiu. 

Conan já tinha seu "comic book", ou seja, sua revista em quadrinhos em cores e 36 páginas, mas ela estava lá pela sexta edição. Savage Comics seria uma oportunidade do bárbaro ter histórias mais fíéis ao espírito original dos contos de Robert E. Howard, sem as imposições do comics code nos gibizinhos coloridos e menores. Não é a toa que "A Filha do Gigante de Gelo" foi escolhida para a publicação, uma história onde o bárbaro persegue uma ninfa nua com intenções claras até de violentá-la! 

Savage Tales nº1 também se tornou lendária pela primeira aparição e origem do HOMEM-COISA, e dois meses antes que um certo pantanoso fizessa sua estréia numa revista da Distinta Concorrência... (antes que vocês comecem a brigar, saibam que a primeira "criatura do pântano" dos quadrinhos publicada periodicamente foi The Heap, nos anos 40, da editora Hillman Comics). Foi o comics code que baniu esse tipo de criatura dos quadrinhos, e sem ele, ou com seu abrandamento, elas poderiam voltar. 

A revista ainda é complementada com uma hq distópica de Stan Lee & John Romita, uma aventura de Ka-Zar por Stan Lee & John Buscema, e uma história "sócio-política" de um tal "Sergius O'Shaugnessy", que nada mais é que DENNY O'NEIL usando pseudônimo, pois trabalhava para a DC, e tinha que fazer freelas "escondido" para a "Magnífica Concorrência". Com Barry Widsor-Smith fazendo a história do Conan, Gene Colan a do "Irmaõ Negro" e Gray Morrow a do Homem-Coisa, podemos ver que a Marvel realmente tinha reunido seus melhores escritores e desenhistas para essa edição de estréia.

No entanto, por muito tempo ela ficou apenas no número 01, pois como dissemos, Goodman não era muito a favor. Só com vendas extraordinárias ele teria dado força pra continuar. Somente dois anos e meio depois, em 1973, com Stan Lee agora como publisher, no lugar de Goodman, e Roy Thomas como editor-chefe da Marvel, no lugar de Stan Lee, Savage Tales pôde voltar, quando Lee & Thomas resolveram que a Marvel deveria entrar firme no território das revistas magazines em preto e branco, nicho liderado com sucesso pelas revistas da Warren Publishing (Creepy, Eerie e Vampirela, entre outras). Mas falaremos mais dessa história na próxima edição. 

sábado, 7 de outubro de 2023

Espada da Feitiçaria: Mais uma aventura de Fafhrd & Gatuno inédita no Brasil!

 


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Com vocês, mais uma edição de SWORD OF SORCERY (Espada da Feitiçaria) trazendo outra aventura da formidável dupla Fafhrd e o Gatuno Cinza! Desta vez, os destemidos malandros vão arrumar uma grande treta com a Guilda dos Ladrões, a organização oficial dos larápios da cidade-estado de Lankhmar, onde atualmente vivem nossos heróis. Tudo porque roubam uma caveira enfeitada com valiosas jóias que interessa a muita gente possuir, além de despertar a ira de vingativos fantasmas! Espada e feitiçaria pra fã nenhum do Conan botar defeito. Então baixem e tenham um bom divertimento!

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Creepy 17 - A despedida de Archie Goodwin

 


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Com vocês, mais uma edição da Creepy, a revista americana que junto com sua "irmã" Eerie, deram origem a brasileira "Kripta" lançada pela RGE nos anos 70. 

Esse número marca o início de uma fase meio decadente na editora, com a saída do então editor Archie Goodwin, que escrevia a maioria absoluta das histórias. Vários bons desenhistas também já estavam sendo cooptados por pagamentos mais altos da Marvel e DC, e o próprio dono da editora, James Warren, assumiu as funções de editor a partir desta edição. 

Ainda veríamos algumas histórias escritas por Goodwin, que ele havia escrito antes de sua saída, e como os desenhistas tinham seu ritmo e lista de trabalhos diferentes, elas foram lançadas em edições diferentes porvir. Neste número, por exemplo, a maioria das histórias ainda é escrita por Goodwin, embora sua presença seja menos onipresente. Goodwin continuaria escrevendo histórias de vez em quando para a Warren, inclusive voltando a ser editor, por um curto período de tempo da revista, lá em 1974. 

De fato, nos anos 70, começaria a segunda época áurea da Warren, com a chegada dos artistas espanhóis e filipinos, que junto com novas estrelas americanas, como Berni Wrightson e Richard Corben, entre outras, devem ser mais conhecidas dos brasileiros, devido a Kripta. Um destes astros dessa época, no entanto, já está nas páginas das revistas que estamos publicando: TOM SUTTON, aqui em início de carreira, ilustrando uma história de Goodwin.

Também são destaques dessa edição a adaptação do filme A MÃO DA MÚMIA, por Joe Orlando, uma história de terror no velho oeste por John Severin, e uma de zumbis por Rocco Mastroserio (conhecido desenhista de terror da Charlton). E ainda mais contos de fantasmas, monstros, serial killers e outros terrores típicos dos anos 60. Bom divertimento!