sábado, 31 de dezembro de 2022

Martins Mystere em Cores nº 6 - Crime na Pré-História

 


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Outro herói que completou um "número redondo" de aniversário em 2022 foi Martin Mystere, série que publicamos de vez em quando aqui no HQ Vintage. O "detetive do impossível" estreou nas bancas italianas em abril de 1982, portanto, 40 anos atrás. 

A "versão" do HQ Vintage, além de ser em cores, segue a ordem cronológica de publicação, com o diferencial de fazer como a saudosa fase da editora Record, onde as aventuras eram sempre publicadas completas. Portanto temos aqui mais um "pequeno épico" de 132 páginas, reunindo uma história que foi publicada no Martin Mystere nº 6 e 7. Bom divertimento e Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Action Comics 419 Remasterizada - 50 anos do Alvo Humano!

 


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Uma produção de Hidok, Nano, Silva, Tche e Márcio Maxy!


Quem também completa 50 anos agora em 2022 é outro herói menos conhecido dos quadrinhos (mas que no entanto já teve DUAS séries de televisão!), o ALVO HUMANO! Recentemente o herói ganhou nova atenção com uma badalada maxi-série escrita pelo ganhador do Eisner, Tom King.

Tudo começou com essa modesta história, publicada em dezembro de 1972 no número 419 da Action Comics. Trazemos aqui uma versão REMASTERIZADA da publicação, com novas imagens e cores mais realçadas. Bom divertimento. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

O CRIME NÃO COMPENSA - A revista que se espremesse saia sangue!

 


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Dando continuidade as comemorações dos 10 anos do HQ Vintage, e também um presente de natal para nossos leitores, eis a primeira edição de CRIME DOES NOT PAY (O Crime Não Compensa), que comemorou agora em 2022 80 anos da sua publicação original, lançada em julho de 1942. A revista chegou a ter histórias publicadas aqui e acolá por diversas editoras brasileiras, principalmente a La Selva (que até tentou lançar uma revista com o título "O Crime Não Compensa", mas ficou só no número 01), lá nos anos 50. 


O fato é que CRIME DOES NOT PAY foi um dos maiores SUCESSOS na história da indústria dos quadrinhos. No seu auge, chegou a vender 2 milhões de exemplares (!), criando a tendência dos quadrinhos policiais (ou de crime, como chamam os americanos). O motivo do sucesso é que embora inicialmente mirando nas crianças, que era tido como o único público consumidor de quadrinhos em 1942, logo até adultos estavam comprando a revista.


Não era pra menos: Crime Does Not Pay é basicamente como um NOTÍCIAS POPULARES em quadrinhos. É a imprensa policial com todo seu sensacionalismo, uma versão ilustrada dos típicos jornais marrons que se diz por aí que "se espremer sai sangue". Pois as histórias desse gibi eram baseados em notícias publicadas nos jornais da época. Com os Estados Unidos recentemente saído dos anos do banditismo da época da Lei Seca e da Grande Depressão, material de pesquisa e bandidos mitológicos era o que não faltavam pra encher as páginas. 


Tal sensacionalismo, que beirava ao mau gosto, gerou alguma das imagens mais violentas publicadas nos quadrinhos da Era de Ouro. E por isso mesmo era um dos principais alvos da cruzada anti-quadrinhos que ocorreu nos anos 50. Uma imagem inclusive muito famosa exibida na comissão de investigação sobre os quadrinhos, de uma mulher tendo o olho espetado por uma agulha - que muita gente erroneamente atribui a algum quadrinho da EC - na verdade foi tirada diretamente de uma das histórias de CRIME DOES NOT PAY. 


Esse tipo de história acabou atropelando os inocentes super-heróis, pois a violência dos quadrinhos de crime e terror atraia as crianças da época mais ou menos como os videogames violentos de hoje em dia. Até o final dos anos 40, super-heróis sairiam de moda (com exceção dos "três grandes" da DC, que manteriam suas publicações), e dezenas, quiça centenas, de gibis de crime e terror infestaram as bancas. Pra entender melhor esse período, é que trazemos aqui pelo menos a primeira edição desse gibi que foi uma febre nos EUA, embora desconhecido hoje da maioria dos leitores brasileiros (não é a toa que desde 2012 a editora americana DARK HORSE republica essas histórias em volumões de luxo em capa dura, na coleção "Crime Does Not Pay Archives", de onde tiramos as imagens usadas na nossa edição).


Os mais atentos vão notar o número 22 na capa. Mas não se enganem. Antes a revista se chamava Silver Streak Comics e publicava super-heróis, dos quais o mais "conhecido" é o DAREDEVIL original. Depois que o personagem saiu da Silver Streak pra ganhar revista própria, a publicação começou a vender muito menos. A solução dos editores mudar a temática da revista, publicando ao invés de super-heróis um gênero inusitado ainda não testado nos quadrinhos: histórias reais de crimes! E se é pra mudar o conteúdo da revista, por que não mudar seu nome também? E assim nasceu a CRIME DOES NOT PAY.


Outra curiosidade é que você verá pelo menos um super-herói nessas páginas de Crime Does Not Pay, o "Águia Guerreira". Essa foi sua única aparição. Na verdade se tratava de uma historia programada para o número 22 de Silver Streaky Comics que não aconteceu. E como os editores precisavam fechar as páginas (e estamos falando de 68 páginas) ele acabou sendo incluindo também no número inaugural de O Crime Não Compensa. Mas na edição seguinte, Crime Does Not Pay traria apenas histórias sobre crimes e criminosos, conforme o plano original da editora. 


Muito mais coisas poderíamos falar sobre os editores Charles Biro (um dos grandes artistas e editores dos anos 40) e Bob Wood (que foi preso por matar uma namorada, esquecendo do lema do gibi que editava), ou da Comic House, a editora de Lev Gleason que publicava este e outros gibis marcantes da Era de Ouro. Quem quiser saber mais visite nosso grupo de chat do HQ VINTAGE no telegram, onde costumamos ter conversas sobre quadrinhos, além de outras publicações que compartilhamos. O endereço é https://t.me/hqvintagechat. 

Tenham um feliz natal e até a semana que vem!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

50 Anos de Etrigan, o demônio! Edição restaurada na íntegra!

 


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Seguindo as comemorações de 10 anos do HQ Vintage, outro aniversário ilustre que não poderíamos deixar passar em branco: em 2022 Etrigan, o demônio, um dos mais inusitados super-heróis (ou seria anti-herói?) criados por Jack Kirby fez 50 anos anos. 

Sua primeira aparição, já no primeiro número de sua revista própria está aqui, num novo scan que inclui todas as páginas do gibi original americano (inclusive as propagandas e o posfácio original que Kirby escreveu para a edição). Usamos como base os scans que o Eudes Honorato, do Rapadura Açucarada fez da edição encadernada da Panini que traz a arte restaurada (remasterizada) dessa história, complementando o resto com restauração (e tradução) nossa. 

Enfim, mais uma edição histórica, praticamente um "fac-símile" do original pra você guardar na sua "coleção" digital. Bom divertimento!

domingo, 11 de dezembro de 2022

50 Anos do Motoqueiro Fantasma - Edição Remasterizada

 


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Em agosto o Motoqueiro Fantasma completou 50 anos de idade... E para não deixar passar em branco essa data, trazemos aqui uma versão fac-símile (isto é, na íntegra) da revista onde ele apareceu pela primeira vez: Marvel Spotlight nº 05, lançado em agosto de 1972! 

Como a revista já havia sido muito bem remasterizada pelo MANUPE (da Banka do Manupe), resolvi aproveitar esse trabalho, complementando com todas as páginas de propaganda ganhando um tratamento de imagem, e ajeitando todas as páginas do gibi pra terem exatamente o mesmo tamanho (um preciosismo que nem todo mundo liga, mas já que estávamos buscando fazer uma edição definitiva aqui...). Ah, a capa tinha sido feita pelo Aquiles Grego para um lançamento anterior (usando os scans da Panini). Obviamente optamos pela versão do Manupe porque ele pensou antes no que eu havia notado depois: a reimpressão da Panini não usava as cores originais! (por isso o Manupe diagramou usando como base a edição digital tirada da Marvel Masterworks, essa sim com as cores originais). Um detalhe: a edição da Salvat é praticamente a mesma tradução/diagramação da Panini e também não traz as cores originais!

Mas aqui não tem erro! E com isso celebramos o aniversário do motoqueiro mais amado dos quadrinhos, e também dos 10 anos do HQ Vintage com um lançamento que celebra essa grande parceria que é a ERA MARVEL, uma aliança entre vários blogs e sites que também existe há 10 anos e tem a ambição de trazer todas as revistas já publicadas pela Casa das Idéias! Bom divertimento. 

domingo, 4 de dezembro de 2022

70 anos da revista MAD - e 10 anos de HQ VINTAGE!



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Hoje, dia 04 de dezembro o blog HQ VINTAGE completa 10 anos... E para comemorar nosso aniversário a altura, escolhemos uma publicação especial: nada mais, nada menos que o número 01 de uma revista que agora em 2022 está completando 70 anos de existência: MAD!

Lançada com data de capa "outubro-novembro de 1952" a MAD começou bem diferente do que você talvez conheça das bancas brasileiras: como um gibi mesmo, em cores, e com histórias em quadrinhos. Essa fase da publicação é praticamente inédita no Brasil. Apenas no seu número 24 MAD viraria a magazine que se estabeleceu como um dos ícones mais tradicionais da cultura pop norte-americana.

No entanto, a "revolução" que a MAD realizou no mercado editorial já começou no seu número 01. Quando William Gaines incumbiu o cartunista Harvey Kurtzman a criar uma revista de humor, não havia absolutamente NADA como a MAD naquele momento. Até então quadrinhos de humor eram no nível "turma da mônica" (representado pela Turma do Archie e seus incontáveis imitadores que publicavam gibis de adolescentes peraltas) e animais falantes (no estilo Disney e Looney Toones). 

MAD era uma revista de humor que alcançava os adolescentes da época, satirizando principalmente a cultura de massas emergentes - não só os quadrinhos, mas também filmes, TV, jornais, revistas, teatro, e etc, etc. 

O mais notável é que nesse número 01 a gente vê que o primeiro alvo das piadas foi a própria EC: as quatro histórias parodiam as histórias de terror, ficção científica, crime e faroeste publicadas não só pela editora, mas também os gêneros dos gibis mais vendidos daquela época. Era como se fosse dado o recado que se eles estavam dispostos a rir de si mesmos, o resto da indústria cultural que se preparasse (e isso já viria no número 02, com uma baita sátira de Tarzan, além da famosa paródia do Superman no número 04). 

Agradecimentos especiais mais uma vez ao Keyne, que me ajudou a encontrar algumas fontes usadas no gibi. Bom divertimento!